Ciências Humanas e Sociais
Maio de 68: Tão longe e tão perto! / Mai 68: Si loin et si près! (jornada de pesquisa e reflexão na FLUP, dia 15 de Maio)
Jornada de Pesquisa & Reflexão
Maio de 68: Tão longe e tão perto! / Mai 68: Si loin et si près!
na Faculdade de Letras da Universidade do Porto
data: 15 de Maio 2008
9h00 – Abertura (Sala de reuniões)
Maria Hermínia Amado (Universidade Aveiro/APEF): “Les années septante dans le panorama littéraire suisse romand: entre nostalgie et répercussions de ‘Mai 68’”
Ana Paula Coutinho (FLUP): “Olhares estrangeiros sobre Maio de 68: testemunho e mito”
“Que têm em comum Mavis Gallant (escritora canadiana), Fernando Pereira Marques (sociólogo português), Manuel Alegre (escritor português) e Alfredo Bryce Echenique (escritor peruano)? Pelo menos, o facto de serem estrangeiros que testemunharam Maio de 1968 em Paris e que publicaram imagens mentais desse período histórico, entretanto cristalizado em mito. E para o qual também eles contribuíram…”
José Domingues de Almeida (FLUP): “‘Le travail de mai’ dans la fiction narrative contemporaine: le cas Houellebecq”
“Faut-il oublier, voire liquider les fruits de mai ? Certains discours portent à le faire croire, notamment dans la littérature française contemporaine. Certains romans de Michel Houellebecq s’y attellent par la réaction”
Isabel de Sousa (Instituto Superior Politécnico de Viseu): “Ce moi(s) de Mai 1968”
“On pourrait prétendre que la ‘véritable révolution’, celle qui a effectivement eu lieu et perdure encore de nos jours (dans la mesure où elle continue à évoluer), est la libération de la parole et de l’individu, ce qui explique qu’une écriture nouvelle soit née et que l’on puisse parler du triomphe du Moi. Ce qui justifie donc qu’un ouvrage comme Les Années d’Annie Ernaux illustre par la forme et le contenu cette nouvelle ère de l’individu, des individus et donc de la société (˝1968 était la première année du monde˝ ,p.109”
10h45-11h00 – Pausa
Françoise Bacquelaine (FLUP): “L’embrasement des campus dans les années 1960”
“‘Mai 68 ’, révolte d’ouvriers, de lycéens et d’étudiants français, s’inscrit dans un mouvement de contestation mondiale dont la plupart des acteurs ont moins de trente ans. En 1976, Klaus Mehnert publie Jugend im Zeitbruch. Woherwohin ? (traduit en anglais sous le titre : Twilight of the Young. The radical movements of the 1960's and their legacy. A personal report.). Nous nous en inspirerons pour situer ‘Mai 68’ dans un contexte extra-hexagonal ”
Paula Mendes Coelho (Universidade Aberta – Lisboa): “Ce n´était qu´un début... ”
“Mémoires d´une jeune lycéenne peu rangée”, em Paris, 1968.
Testemunho, reflexões e imagens de um «romance de aprendizagem» entre Paris e Lisboa
Pedro Borges de Araújo (FLUP): “Nem nua nem crua: a memória de Maio”
“Dez meses depois do Sgt Peppers [1 de Junho de 1967 na Inglaterra], um ano antes de Woodstock [Bethel, New York, 15, 16 e 17 de Agosto de 1969] o Maio de Paris fica entalado na nossa experiência, num concentrado que marcou todos os rituais de passagem da minha geração.
Para quem tinha chegado ao liceu com a Índia de Nehru a passear por Goa, Damão e Diu, estava todo um ciclo profetizado, para usar a ironia que o termo pode comportar e oferecer”
Estudantes da FLUP (“Relações culturais luso-francesas”) – “Maio ’68 em Portugal, por
procuração”
“Como nos chegaram, através de jornais diários, os acontecimentos daquele Maio de 1968? E como é que neles a efeméride foi sendo assinalada ao longo das décadas?”
14h00 – (Anfiteatro 1)
Filme-Documentário Grands soirs petits matins
Realizador: William Klein
Duração: 1 h 37 mn
Apresentação de Serge Abramovici (FLUP)
16h00 – (Sala de Reuniões)
Mesa Redonda: “Maio de 1968”: um balanço à distância, medido por diferentes ângulos”
Bernard Despomadères (Assessor cultural do Consulat Général de France. AFP)
Fernando Echevarría (Poeta. Ex-exilado em Paris)
João Teixeira Lopes (Sociólogo – FLUP)
Jorge Teixeira da Cunha (Teólogo – UCP)
18h15 – Encerramento
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