Trabalhadores da Novinco (em Matosinhos) ocupam a fábrica e protestam contra salários em atraso e o possível encerramento da empresa
Ciências Humanas e Sociais

Trabalhadores da Novinco (em Matosinhos) ocupam a fábrica e protestam contra salários em atraso e o possível encerramento da empresa


Os trabalhadores da Novinco, em Matosinhos, forçaram a entrada na empresa esta segunda-feira ocupando a fábrica. Esta manhã os trabalhadores da empresa foram impedidos de entrar nas instalações mas forçaram o portão e acabaram por ocupar a fábrica. A Novinco está em processo de insolvência, mas os trabalhadores reafirmam a viabilidade da empresa e exigem o pagamento de salários em dívida.

Os trabalhadores que ocuparam a fábrica são funcionários da Novinco, uma empresa de materiais de construção com mais de meio século que está em processo de insolvência. Os trabalhadores acusam a administração de ter abandonado a fábrica.
Os trabalhadores estão revoltados com a ausência de pagamentos e reafirmam a viabilidade da empresa. A administração da empresa disse aos trabalhadores que “não pagou nem vai pagar” o que deve aos trabalhadores, segundo um dos ocupantes ouvido pela RTP.
A Novinco encontra-se em processo de insolvência e ainda não se sabe qual o futuro dos 65 trabalhadores, diz a RTP.
A Novinco - Novas Indústrias de Materiais de Construção S.A., localiza-se em Leça do Balio, concelho de Matosinhos, e está implantada numa área industrial com 81.000 m2 (66.000 m2 de área descoberta e 15.000 m2 de área coberta), tendo iniciado a sua actividade em 1945 no fabrico de chapas onduladas de fibrocimento e plástico, utilizadas principalmente na cobertura de edifícios industriais.




Operários marcam manifestação

A União de Sindicatos do Porto (USP/CGTP-IN) anunciou ontem que, após realização de um plenário, os 64 trabalhadores da Novinco decidiram promover uma concentração na quinta-feira, pelas 11h00, junto do Governo Civil do Porto. Em causa está o facto de a empresa sedeada em Leça do Balio se encontrar em processo de insolvência e encerrada desde ontem. Para 'salvaguardar o património existente, os trabalhadores mantêm-se nas instalações e exigem das entidades oficiais, Governo e Autoridade para as Condições de Trabalho, o respeito pelas leis vigentes e a defesa dos seus direitos', aponta a USP/CGTP-IN



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