Espaço Campanhã inaugura amanhã (dia 11 de Abril) a exposição colectiva «Está a morrer e não quer ver»
Ciências Humanas e Sociais

Espaço Campanhã inaugura amanhã (dia 11 de Abril) a exposição colectiva «Está a morrer e não quer ver»


Espaço Campanhã
Rua Pinto Bessa 122
Armazém nº4

inaugura dia 11 Abril de 2009 - 16 h

"Está a morrer e não quer ver"

exposição colectiva de artes plásticas com:

André Cepeda + André Sousa + António Caramelo + António Sousa + Arlindo Silva + Beatriz Albuquerque + Carla Filipe + Carlos Noronha Feio + Cecília Albuquerque + César Figueiredo + Cristina Regadas + Der Fehler + Eduardo Matos + Francisco Eduardo Roldão + Isabel Ribeiro + Israel Pimenta + João Marçal + José Almeida Pereira + Luís Figueiredo + Manuel Santos Maia + Marco Mendes + Mauro Cerqueira + Miguel Carneiro + Nuno Ramalho + Paulo Mendes + Pedro Magalhães + Rita Castro Neves + Samuel Silva + Sónia Neves + Vera Mota + Teixeira Barbosa

patente até dia 01 de Maio (Dia do Trabalhador)

Está a morrer e não quer ver


A presença ou ausência de imagens e as visões de ontem e de hoje do Porto e de Portugal, de Portugal na Europa, da Europa em Portugal, de Portugal no Mundo, do Mundo em Portugal, da Europa e de Portugal no Porto e do Porto em Portugal e na Europa serão apresentadas nesta exposição colectiva temática, que reúne trinta artistas plásticos nacionais.


dia 25 de Abril, (dia da Revolução)

às 16H00 Conversa de Café com Ricardo Lafuente
o designer Ricardo Lafuente apresentará o seu trabalho,
numa Conversa de Café, no Café Capri,
(em frente ao Espaço Campanhã, na Rua Pinto Bessa n.º 99)

às 18H30 Concerto com Marçal dos Campos
no Espaço Campanhã, João Marçal apresentará em concerto
“Hinos para a Europa dos 27”

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O que é o Espaço Campanhã?

Desde Dezembro de 2008 que existe mais um espaço alternativo para enriquecer a cena cultural do Porto. Num belo armazém, o Espaço Campanha é por Miguel Pinho, aluno de mestrado em Estudos Curadoriais e Museológicos.

Ainda sem patrocínio aparente, sem associação, sem comércio, sem fundação, com espírio de aventura, e algum niilismo, a casa recém nascida busca um formato que estabilize seus programas a médio prazo. Será aquilo uma instituição, ou uma espécie de Land Art? Seja como for, a dificuldade de levar a cabo uma carreira de arte tem diminuído cada vez mais as expectativas dos artistas, hoje, para eles é suficiente uma exposição, e amendoim, especialmente se o local tiver um agradável perfil roots, como é o caso. Mesmo assim os custos são altos, e os resultados poderão ser excelentes.


ENTREVISTA

Entrevistador: Como surgiu o Espaço Campanha?
Miguel Pinho (MP): Desde 1999 até ao presente ano, os espaços alternativos ao circuito comercial e institucional têm contribuído para uma maior oferta cultural na cidade do Porto.
Estes espaços dirigidos por mais de duas dezenas de jovens artistas plásticos, em colectivos formais ou informais, com programação dinâmica e diversificada que contempla as artes plásticas, as artes performativas, a música e a literatura, têm permitido que mais de uma centena de jovens artistas, desenvolvam o seu trabalho e o apresentem de forma regular.
Localizado na zona de Campanhã, este espaço surge da ideia do seu responsável a partir do convite ao Jose Maia, artista plástico e curador, que vem exercendo a sua actividade artística na cidade do Porto desde os anos noventa. Na cidade Porto. Assim o Espaço Campanhã, iniciou a sua actividade em Dezembro de 2008 com a exposição colectiva antes de chegarem palavras de Mauro Cerqueira, André Sousa e Renato Ferrão, marcando presença no mapa cultural da cidade e juntando-se a espaços como In.Transit, Petit Cabanon, a Sala, Mad Woman in the Attic, Uma Certa Falta de Coerência e Maus Hábitos, O Senhorio, Extéril, entre outros.

Entrevistador: Qual o objectivo do Espaço?
MP: Para já manter-se activo, o maior tempo possível, como espaço onde os artistas possam expor as diversas práticas artísticas contemporâneas.
Durante o próximo ano, o Espaço Campanhã apresentará um número significativo de obras, que darão conta das diversas práticas artísticas como a pintura, escultura, desenho, banda desenhada, instalação, vídeo, som ou performance, realizadas por jovens artistas, artistas emergentes e artistas afirmados nos últimos vinte anos.

Entrevistador: Como funciona a selecção de projectos, e a definição da programação?
MP: A programação do Espaço Campanhã contempla: exposições colectivas temáticas que pela reunião de um conjunto de obras, de diferentes artistas, num mesmo espaço, nos permitirão ver e confrontar diversas perspectivas da temática abordada; exposições individuais que apresentam ligações ou propõem um diálogo entre trabalhos recentes e trabalhos realizados em anos anteriores; exposições de projectos criados especificamente para o Espaço Campanhã e
mostras organizadas por colectivos de artistas, formais ou informais, cujo corpo de trabalho contemple o pensamento, a criação e a investigação artística contemporânea.
Paralelamente às exposições, serão apresentadas outras criações, do(s) artista(s) patentes ou de artista(s) que não participam na exposição, realizadas na mesma área de intervenção artística ou numa outra área distinta, bem como conversas, debates ou conferências que permitam empreender ou ampliar o campo de criação e reflexão artística e acompanhar o pensamento contemporâneo.
Em simultâneo e ou no intervalo entre duas exposições, o Espaço Campanhã apresentará mostras de vídeo, performance, música e conferencias organizadas pelos seus colaboradores.

Entrevistador:Quais as próximas exposições ja definidas? E datas estimadas?
MP: Próxima exposição:
11 Abril de 2009
Está a morrer e não quer ver
A presença ou ausência de imagens e as visões de ontem e de hoje do Porto e de Portugal, de Portugal na Europa, da Europa em Portugal, de Portugal no Mundo, do Mundo em Portugal, da Europa e de Portugal no Porto e do Porto em Portugal e na Europa serão apresentadas nesta exposição colectiva temática, que reunirá mais de duas dezenas de artistas plásticos.

Exposições futuras:
Colectivo Embankment – constituído por Jonhathan Saldanha, Maria Mire e Aida Castro, criadores que têm desenvolvido paralelamente ao seu trabalho artístico (individual ou em colectivo) a investigação teórica enquadradas nas práticas artísticas contemporâneas, nas áreas do vídeo, do som e na relação da arte com outras ciências e estas com a tecnologia.
Colectivo A Mula – O Colectivo A Mula, de Marco Mendes e Miguel Carneiro, reunirá numa mostra de desenhos e murais, numa feira de publicações de artistas e em conversas, um número significativo de criadores de diferentes áreas (como o desenho, a banda desenhada, a ilustração, a pintura, entre outras,) que adicionarão ao universo das artes plásticas muitos outros universos singulares, inscrevendo no campo artístico múltiplas realidades que nos darão conta de inquietações pessoais e ou sociais.

Entrevistador: Como o espaço resolve sua sustentabilidade económica actualmente?
MP: Actualmente não resolve mesmo. Está em estudo a sua viabilidade que deverá passar por uma estrutura que, esperamos, para além de gerar os meios económicos necessários seja original em termos da sua acção.

Entrevistador: As melhorias físicas no Espaço Campanha são notórias, desde a inauguração, até a exposição atual. Gradualmente a casa deixa de ter um aspecto alternativo e ruma para uma estabilização institucional. Caso o Espaço seja convertido numa galeria comercial, o que parece inevitável, e útil, qual o perfil de artistas com que pretende trabalhar e qual a linha de acção que a Galeria pretende adoptar para cativar clientes?
Miguel Pinho: O Espaço Campanha procurará manter sempre a sua identidade. As transformações que tem vindo e que virá a sofrer são alterações necessárias para que o espaço seja capaz de apresentar qualquer pratica artística. A hipótese de uma galeria no local está posta de lado.

Entrevista retirada do blogue:
http://naturezamortabemmorta.blogspot.com/



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