Ay, Carmela!, a peça de teatro de José Sanchis Sinisterra, irá estar no cine-teatro Constantino Nery (19/1/2013, em Matosinhos)
Ciências Humanas e Sociais

Ay, Carmela!, a peça de teatro de José Sanchis Sinisterra, irá estar no cine-teatro Constantino Nery (19/1/2013, em Matosinhos)



Ay carmela, a peça dramática de José Sanchis Sinisterra, costuma ter como subtítulo Elegía de una Guerra Civil, en dos actos y un epílogo.
 
O texto foi também adaptado para o cinema pelo realizador Carlos Saura, cujo filme inserimos aqui abaixo
 





Representação de Ay Carmela!
19 de Janeiro de 2013
Local:Cine-Teatro Constantino Nery (matosinhos)

http://www.cm-matosinhos.pt/pages/624?event_id=2219
 
  “Ay, Carmela!”, é hoje um texto teatral que ganhou foros de referência obrigatória quando tratamos de abordar a criação dramatúrgica dos finais do Séc. XX. Com edições traduzidas para inúmeros idiomas (alemão, francês, grego, inglês, sueco, turco, entre outros), este texto tem dado origem a um conjunto indistinto de criações teatrais um pouco por todo o mundo.
 
Situando a acção num contexto de confronto de carácter político e ideológico, num momento particularmente difícil para a história da humanidade, “Ay, Carmela!”, propõe-nos uma reflexão sobre questões e temas absolutamente intemporais.
 
A condição da arte e dos seus protagonistas perante as circunstâncias envolventes do poder. A ética dos valores não discricionários, a cultura democrática das sociedades contemporâneas, os movimentos sociais, têm em “Ay, Carmela!”, um desafio à memória como exercício de fecunda aprendizagem.
 
Perdidos numa noite de nevoeiro e fome, dois anónimos “artistas de variedades”, caem em território “inimigo”. Aí, em troca da “liberdade”, são obrigados a apresentar o seu espectáculo às tropas vencedoras e aos prisioneiros vencidos. Que fazer à representação para “sobreviver” em tão díspar plateia? Como resistir ou ceder sem abalar a dignidade?
 
José Sanchis Sinisterra na indagação pelos territórios obscuros da teatralidade, dos seus limites e fronteiras, organiza um “material cénico” desafiador da sensibilidade e inteligência dos espectadores.
 
Peça para maiores de 12 anos.
Duração: 135 minutos com intervalo.
Ficha técnica: Encenação e tradução: Gil Salgueiro Nave | Interpretação: Fernando Landeira e Sónia Botelho | Cenografia e Figurinos: Luís Mouro | Desenho de Luz: Vasco Mósa | Sonoplastia: Helder Filipe Gonçalves



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