Trabalhadoras/es corticeiras/os da Facol (Lourosa, St. M. Feira) estão há mais de um mês junto da empresa a reclamar por 7 meses de salários em atraso
Ciências Humanas e Sociais

Trabalhadoras/es corticeiras/os da Facol (Lourosa, St. M. Feira) estão há mais de um mês junto da empresa a reclamar por 7 meses de salários em atraso







Os trabalhadores da corticeira Facol há mais de um mês mantêm-se junto dos portões da empresa a reclamar sete meses de salários em atraso.

Os patrões usam a história do costume - de que não há dinheiro - para não pagarem o que devem, mas a verdade é que se trata de uma família com posses, que vive muito bem.

As dificuldades que a empresa atravessa devem-se mais a problemas de partilhas entre os irmãos [que são accionistas da Facol] do que à crise propriamente dita.

Os cerca de 50 trabalhadores da corticeira de Lourosa, que estão em greve desde 04 de Junho, reclamam o pagamento dos salários de Novembro e Dezembro de 2008, dos subsídios de férias e de Natal (também do ano passado), e dos ordenados de Janeiro, Fevereiro, Abril e Maio de 2009.

A Facol já terá avançado com um processo de insolvência - comunicou a semana passada aos seus operários que, por esse motivo, eles estariam "dispensados do trabalho sem perda de remuneração e direitos" -, mas os trabalhadores afirmam que, "nesta fase, ninguém confia no que diz a administração".

"Já houve uma série de vezes em que a entidade patronal faltou aos compromissos, inclusive aos escritos", disse o sindicalista, acrescentando que "agora, os trabalhadores não desmobilizam enquanto não virem a insolvência confirmada".

Em alguns casos, as pessoas já tiveram que recorrer ao apoio social da Câmara da Feira, para receberem géneros alimentícios

Entre os operários da Facol que reclamam os salários em atraso há muitos que trabalham na empresa há mais de 30 anos e também alguns com mais de 40 anos de casa.

A Facol surgiu como empresa individual em 1958, por iniciativa de José Almeida Lima, cuja família já tinha tradição na indústria corticeira. Passou a sociedade por quotas em 1981, adoptando então a designação José de Almeida Lima & Filhos, Lda.



loading...

- Trabalhadores Da Novinco (em Matosinhos) Ocupam A Fábrica E Protestam Contra Salários Em Atraso E O Possível Encerramento Da Empresa
Os trabalhadores da Novinco, em Matosinhos, forçaram a entrada na empresa esta segunda-feira ocupando a fábrica. Esta manhã os trabalhadores da empresa foram impedidos de entrar nas instalações mas forçaram o portão e acabaram por ocupar a fábrica....

- Boletim Anarco-sindicalista Nº 28 (outubro - Novembro 2008)
Boletim Anarco-Sindicalista nº 28 (Outubro - Novembro 2008) Publicação da Associação Internacional d@s Trabalhador@s – Secção Portuguesa http://ait-sp.blogspot.com/ Descarrega em PDF aqui: - Versão para net (em A4; 1,5 Mb): - Versão para...

- Revolta Operária Em Santa Maria Da Feira
1300 trabalhadores à beira do desemprego Está por um fio a jornada de trabalho na empresa luso-alemã Rohde. Na unidade de Santa Maria da Feira, serão dispensados cerca de 1300 trabalhadores, e isso gerou uma situação de revolta que culminou ontem...

- Risco De Despedimento Em Serralharia De Braga
35 trabalhadores da Serralharia Bernardino, localizada no parque industrial de Celeiros, em Braga, estão, desde a passada 2ª feira, em frente dos portões da empresa para tentar reaver o dinheiro em atraso dos seus salários....

- Lutas Sociais Dos Assalariados
Cerca de 70 trabalhadores das Confecções Oliveira & Borges,Lda de Vila das Aves no concelho de Santo Tirso iniciaram uma greve pelo pagamento dos seus salários em atraso e para denunciar a fuga do patrão que, desde o início de Fevereiro, se encontra...



Ciências Humanas e Sociais








.