Ciências Humanas e Sociais
Tem coisas, ti Manel, tem coisas... é o novo livro de Camilo Mortágua com apresentação pública no dia 30 de Nov. às 18h30
Depois do livro "Andanças para a Liberdade", Camilo Mortágua tem um novo livro editado com o título "Tem coisas, ti Manel, tem coisas" (Esfera do Caos Editores) e vai ser apresentado na próxima terça-feira, 30 de Novembro, em Lisboa, nas instalações do Teatro da Comuna, à Praça de Espanha.
A partir das 20h. haverá copinhos de tinto ou branco alentejano. Uma açorda de honra, das autênticas, e as cantigas que fazem falta...
Tem coisas, ti Manel,
tem coisas...
de CAMILO MORTÁGUA
Tem coisas, ti Manel, tem coisas
tem coisas más de entender…
Mandaram fazer a açorda
e agora na a querem comer!
Prefácio
José Ferragolo da Veiga
NOVAS UTOPIAS, PARA RESOLVER VELHOS PROBLEMAS
Uma crítica política e social do Portugal contemporâneo, escrita por quem acredita nas virtudes do desenvolvimento rural e da abordagem local.
PALAVRAS SIMPLES, PENSAMENTOS RÚSTICOS
Diz o poeta que «a canção é uma arma».
Se a canção é uma arma, sê-lo-á essencialmente pelo discurso. E se o discurso é a arma, as palavras que o compõem são as munições…
As balas!
Mas as palavras só são como balas quando despidas das roupagens de disfarce que lhes deturpam os sentidos e as desviam dos alvos genuínos. As palavras, para atingirem a força e o impacto das balas, têm de ser usadas como vieram ao mundo, nuas e portadoras de futuro. Só assim podem ser munições eficazes para o combate democrático.
SOBRE O AUTOR:
Camilo Mortágua. Entre os inimigos de Salazar que lutaram de armas na mão contra o Estado Novo destacam-se dois homens: Camilo Mortágua e Hermínio da Palma Inácio – os últimos revolucionários românticos. A eles se devem os golpes mais espectaculares que abalaram a ditadura. Mas a história da acção directa contra o regime há-de reservar a Camilo Mortágua um capítulo muito especial, pela sua perseverança na luta, ao longo de mais de vinte anos, iniciada, em Janeiro de 1961, com a participação na Operação Dulcineia, comandada pelo capitão Henrique Galvão – o desvio do paquete português «Santa Maria» – e prosseguida com o assalto ao avião da TAP, em Marrocos, no mesmo ano, e com a LUAR, de que foi um dos fundadores, até ao 25 Abril.
Nos últimos anos tem trabalhado na concepção e implementação de programas e projectos de desenvolvimento local, assim como na mobilização de pessoas e grupos socialmente desprotegidos e na animação e organização de comunidades em risco de exclusão.
Presidente da DELOS Constellation, Association International pour le Développement Local Soutenable (1994-2002). Co-fundador e primeiro Presidente da ACVER, Associação Internacional para o Desenvolvimento e Cooperação de Comunidades Rurais. Presidente da APURE, Associação para as Universidades Rurais Europeias. Grande Oficial da Ordem da Liberdade da República Portuguesa.
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