Reunião aberta da plataforma anti-nato na Crew Hassan ( 23 de Janeiro às 15h.). No Porto há reunião no dia 22 às 18h30.
Ciências Humanas e Sociais

Reunião aberta da plataforma anti-nato na Crew Hassan ( 23 de Janeiro às 15h.). No Porto há reunião no dia 22 às 18h30.



No dia 23 de Janeiro (Sábado), pelas 15h vai realizar-se uma Assembleia Aberta da PAGAN – Plataforma Anti-Guerra, Anti-NATO na Crew Hassan Cooperativa Cultural: Rua das Portas de Santo Antão, 159 1150-267 Lisboa.

A Ordem de Trabalhos prevista é a seguinte:

15h. Filme (documentário) sobre a guerra afegã
15:30 Apresentação da PAGAN (Emília Cerqueira)
15:45 Pequeno período de esclarecimentos sobre o conteúdo da intervenção.
16:00 Apresentação da Guerra da NATO no Afeganistão (Mário Tomé)
16:15 Debate sobre este tema
16:45 Apresentação do Novo Conceito estratégico da NATO (Vítor Lima)
17:00 Debate sobre este tema
17:30 Discussão em grupos de trabalho das propostas e documentos entretanto chegados à mesa
18:00 Plenário de militantes activistas com vista a discussão final e aprovação dos documentos saídos dos grupos de trabalho.
19.00 Fim dos trabalhos.

Esta Assembleia é aberta a todos que queiram participar activa e construtivamente no Movimento Anti-Guerra, Anti-NATO, pelo que todos poderão fazer chegar as suas propostas à Mesa, as quais serão discutidas.

COMPAREÇAM E DIVULGUEM ENTRE OS VOSSOS CONTACTOS!



PARA DEBATE NA ASSEMBLEIA ABERTA DE 23 DE JANEIRO

Apresenta-se abaixo uma versão provisória do manifesto da coligação internacional "No to war - No to NATO", da qual a PAGAN é membro.
Esta versão está em discussão entre os activistas dos diversos países, para ratificação final a 1 de Fevereiro.

Acolhemos sujestões para debate (enviar para [email protected] ) na Assembleia Aberta da PAGAN, na Coop. Crew Hassan, a 23 de Janeiro (sáb.), às 15h]
Texto para debate:

Após mais de 60 anos de existência, a NATO é cada vez mais um obstáculo à realização da paz mundial. Desde o final da Guerra Fria, a NATO reinventou-se, tornando-se num instrumento de intervenção militar, ao serviço da “comunidade internacional”, inclusivamente para promover a chamada “guerra ao terrorismo”. Na realidade, é um veículo para o uso da força militar norte-americana, disponibilizando bases militares em todos os continentes, sobrepondo-se às Nações Unidas e ao direito internacional, acelerando a militarização e promovendo o aumento de gastos com armamento – os países da NATO são responsáveis por 75% das despesas militares de todo o mundo. Seguindo esta agenda expansionista desde 1991, concebida para prosseguir interesses estratégicos e obter recursos, a NATO levou a guerra aos Balcãs, sob a égide da chamada “guerra humanitária” e, desde 2001, tem conduzido uma guerra brutal no Afeganistão – onde a trágica situação se tem agravado -, guerra essa que se expandiu para o Paquistão.

Na Europa, a NATO tem agravado tensões, alimentando a corrida ao armamento com o chamado “escudo anti-míssil”, um arsenal nuclear massivo e uma política que prevê o ataque nuclear preventivo (“nuclear first strike policy”). A política da União Europeia está crescentemente ligada à NATO. Através da Parceria para a Paz, do Plano de Acção Individual da Parceria (1), da Iniciativa de Cooperação de Istambul (ICI), do Diálogo do Mediterrâneo e do chamado “Grupo de Contacto” (2), a NATO teceu uma teia global que se estende por todos os continentes – do Alasca à Nova Zelândia. A expansão, que está em curso, da NATO para a Europa de leste e ainda mais além, assim como as operações “fora da sua área”, estão a tornar o mundo num lugar mais perigoso.

O conflito do Cáucaso é sintomático dos perigos. Cada avanço da fronteira da NATO faz aumentar a possibilidade de guerra, inclusivamente com armas nucleares.

A velha NATO do confronto dos dois blocos na corrida aos armamentos, com mísseis nucleares e planos de guerra nuclear esgotou a sua função com o fim da Guerra Fria. A nova “NATO global” ameaça milhares de milhões de pessoas e o planeta, impede uma política internacional “civilizada” e bloqueia as soluções para os desafios globais.

Coligação internacional “No to war – No to NATO”

A “No to war – No to NATO” é uma coligação internacional de grupos e organizações de um vasto espectro político, unidos pela sua oposição à NATO, à guerra da NATO no Afeganistão e ao papel cada vez mais agressivo da NATO em todo o mundo. Encontra-se aberta a todos os grupos e organizações que partilham da nossa oposição à NATO, desde que não apoiem regimes ou ideologias repressivas, como o racismo.

Embora a coligação, em si mesma, não tenha uma posição sobre o uso da violência em geral (por ex. defesa militar, lutas de libertação ou de independência), a coligação compromete-se a recorrer exclusivamente a meios não-violentos nas suas actividades contra a NATO: manifestações, desobediência civil e acções directas não-violentas, conferências, palestras de formação e outras actividades. A nossa luta contra a NATO é uma luta por mundo mais pacífico.

Para alcançar a nossa visão de um mundo pacífico, rejeitamos as respostas militares a crises regionais e globais – estas respostas são parte do problema e não da solução. Recusamos viver sob o terror das armas nucleares e rejeitamos uma nova corrida ao armamento. Temos que reduzir os gastos militares, redireccionando os recursos para a satisfação das necessidades humanas. Temos que encerrar todas as bases militares no estrangeiro, bem como todas as estruturas militares usadas para a guerra e a intervenção militar. Temos que democratizar e desmilitarizar as relações entre os povos e estabelecer novas formas de cooperação pacífica para construir um mundo mais seguro e justo.

http://antinatoportugal.wordpress.com/



ASSEMBLEIA DA PAGAN NO PORTO,
DIA 22 DE JANEIRO ÀS 18H30, NA CASA VIVA

Reunião da PAGAN do Porto
Local:Pc. Marquês Pombal, 167 - Porto



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