O QUE É GEOGRAFIA?
Ciências Humanas e Sociais

O QUE É GEOGRAFIA?



A geografia é uma ciência que tem por objetivo o estudo da superfície terrestre e a distribuição espacial de fenômenos significativos na paisagem. Também estuda a relação recíproca entre o homem e o meio ambiente (Geografia Humana). Para alguns a Geografia também pode ser uma prática humana de conhecer o espaço onde se vive, para compreender e planejar onde se vive. Um dos temas centrais da geografia é a relação homem-natureza. A natureza é entendida aqui como as forças que geraram ou contribuem para moldar o espaço geográfico, isto é, a dinâmica e interações que existem entre a atmosfera, litosfera, hidrosfera e biosfera. O homem é entendido como um organismo capaz de modificar consideravelmente as forças da natureza através da tecnologia.
O profissional que estuda a geografia é chamado de
geógrafo.
Ontologia
Há muitas interpretações do que seria o objeto geográfico. Ratzel afirma que a Geografia estuda as relações recíprocas entre sociedade e meio, entre a vida e o palco de seus acontecimentos. Filósofos que buscaram criar uma ontologia marxista como Georg Lukács, influenciaram a construção de um modelo de análise do objecto da Geografia. Milton Santos se debruçou sobre a construção de um modelo ontológico, explicitado na análise dialética do movimento da totalidade para o lugar.
Uma afirmação comum é de que Há tantas geografias quanto forem os geógrafos. Apesar de as múltiplas possibilidades de orientações teórico metodológicas caminharem em direções diferentes, deve-se respeitar a caracterização da Ciência Geográfica e as formulações acerca de seu objecto.
Cabe ainda afirmar que a distinção entre Geografia Humana e Geografia Física se refere aos ramos da Ciência Geográfica, pois as Geograficidades não apresentam essa fragmentação, decorrente exclusivamente da construção do conhecimento sobre a realidade.
De qualquer forma a ciência deve dar conta de questionar a relação dialética do homem com a natureza, é impossível analisar o "meio natural" sem entender a relação que tem com o homem e da mesma forma é impossível analisar o "meio social" sem compreender as determinações que vem da relação que tem com a natureza. Há ainda discussões entre a Geografia técnica e a Geografia escolar, porem ambas parte do conhecimento cientifico apurado através do questionamento da razão, ou seja "advém" da filosofia grega
História do pensamento geográfico
Epistemologia
A Geografia como ciência surge sob forte influência do Positivismo Lógico. E essa condição se expressa em grande parte nos estudos de geografia até hoje. Entretanto, a Ciência evoluiu e transformou as suas orientações teórico-metodológicas.
Sobre a sua epistemologia, é proverbial ressaltar um problema não só da geografia, como também de todas as ciências ambientais: Os recursos metodológicos utilizados na verificação dos postulados ou estudos geográficos são oriundos aos primeiros passos do naturalismo (Humboldt e Ritter).
É fácil concluir que em detrimento de diversas mudanças na temática ambiental, as ciências ambientais não poderiam utilizar recursos verificatórios de um lapso cronológico em que a vertente ambiental não provia atenção alguma da mídia e menos ainda dos poderes políticos, que enxergavam apenas o fortalecimento de suas economias em função de uma interminável exploração e esgotamento dos recursos naturais. Então, é extremamente necessário pensar em uma nova epistemologia, não só para geografia, mas para as demais ciências auto-denominadas "ambientais".
Com o surgimento da discussão a respeito de um estatuto próprio para as Ciências Humanas, a Geografia sente a necessidade de revisar sua epistemologia. Os críticos do positivismo, sob influência do Historicismo de Hegel e Dilthey, afirmavam ser impossível manter a objetividade e a neutralidade do conhecimento científico. Um exemplo claro é a idéia de Incomensurabilidade do Conhecimento, de Thomas Kuhn, na qual afirma a impossibilidade de separar os conceitos e juízos de valor do conhecimento dito neutro.
Ainda no contexto do embate historicismo x positivismo surgem dois grandes nomes da Geografia:
Friedrich Ratzel e Vidal de La Blache. O primeiro, influenciado por Ritter e Haeckel, notabilizou-se pelos estudos de Geografia Política e de alguma forma ajudou a consolidar a Geografia de Estado. Já o outro, empirista, trabalhou principalmente sobre o conceito de Gênero de Vida e afastou a Geografia das relações com a sociologia, então representada pela morfologia social de Émile Durkheim. Essa condição é exemplificada na famosa definição: Geografia é a ciência dos lugares e não dos Homens. La Blache e Ratzel representavam respectivamente as escolas Francesa e Alemã em uma época em que as universidades se fecharam em seus próprios países criando escolas nacionais. Lucien Febvre, historiador francês, em seu livro A Terra e Evolução do Homem, criou uma imagem reducionista deste conflito teórico-ideológico, através da criação dos conceitos de escolas geográficas: Determinismo e Possibilismo
. Essa consideração reducionista contribuiu para criar imagens errôneas sobre os dois autores, e por muito tempo Ratzel foi entendido como simples determinista geográfico e La Blache como um simples possibilista geográfico. Hoje essa concepção foi superada e o recorte abstrato de Febvre foi relativizado, na medida em que nenhum dos dois Geógrafos enquadrava-se completamente nas escolas a eles atribuídas.
Durante a renovação pragmática nos EUA, surgiu uma corrente chamada Geografia Teorética, na qual os métodos quantitativos geográficos agem com métodos numéricos peculiares para (ou pelo menos é muito comum) a geografia. Por consequência à análise do espaço, provavelmente encontrará temas como a análise de rácios, análise discriminatória, e não ? paramétrica e testes estatísticos nos estudos geográficos. Um expoente dessa corrente no Brasil foi Antonio Christofoletti, co-fundador da Revista de Geografia Teorética.
Sob a influência da Fenomenologia de Husserl e Merleau-Ponty foram desenvolvidos estudos de Geografia da Percepção, que valorizam a construção subjetiva da noção de espaço perceptivo. Inter-relações com a psicologia de massas e psicanálise, entre outras áreas, garantiram uma multidisciplinalidade desses estudos na (re)construção de conceitos como horizonte geográfico, (percepção do) lugar, sociabilidade e percepção do espaço, espaço esquizóide, entre outros. Alguns textos de Armando Corrêa da Silva fazem referência à Geografia da Percepção.
No final da década de 70 iniciou-se um movimento de renovação crítica da Geografia humana, marcado no Brasil pelo encontro nacional de Geógrafos em 1978 no Ceará. Esse movimento acompanhou a inserção do marxismo como base teórica do discurso geográfico humano e assimilou um arcabouço conceitual do marxismo na construção de teorias sobre a (re)produção do espaço e a formações sócio-espaciais.
No Brasil, um representante dessa corrente foi Milton Santos. O geógrafo Armando Corrêa da Silva escreveu alguns artigos sobre as possíveis limitações que uma adesão cega a essa corrente pode causar.
Na Itália, Massimo Quaini foi o principal autor a escrever sobre a relação entre a corrente marxista e a Ciência Geográfica.
O principal veículo de divulgação da Renovação Crítica da Geografia humana foi a Revista Antipode, criada em agosto de 1968 nos Estados Unidos, sob a direção editorial de Richard Peet, então professor na University of British Columbia. O primeiro artigo da Revista justificava seu subtítulo ? A Radical Jornal Of Geography ? escrito por David Stea, "Positions, Purposes, Pragmatics: A Journal Of Radical Geography", introduzia no mundo acadêmico um publicação que viria a ter muita importância para discussões no âmbito da ciência geográfica.
Antipode já contou a com a participação de Geógrafos como Milton Santos e David Harvey, que até hoje é um dos colaboradores, além de um grupo de cientistas do mundo todo: EUA, Canadá, Japão, Índia, Inglaterra, Espanha, África do Sul, Holanda, Suíça, Quênia, coordenados sob a editoração de Noel Castree da Universidade de Manchester (Inglaterra) e Melissa Wright da Universidade da Pensilvânia (EUA).
Geógrafo e Professor de Geografia
No Brasil, o Geógrafo é o profissional que fez o Bacharelado em Geografia, legalmente habilitado através da Lei 6664/79, no qual remete-se ao registro no CREA- Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura- de seu estado.
A diferenciação profissional entre um Geógrafo e um Professor de Geografia é que o Geógrafo possui habilitação para emissão de pareceres técnicos, desde que regularmente associado ao CREA, assim como para a elaboração de EIA/RIMA, podendo também prestar concursos públicos para quadros estatais que precisem de bacharelados.
Já o professor de Geografia é o profissional que tem titulação de Licenciado em Geografia, podendo exercer legalmente apenas as funções de docência, do 6º ano ao 9º ano do Ensino Fundamental (antigas 5ª a 8ª série), e todo o Ensino Médio de uma mesma escola.
Para lecionar no Ensino Superior, tanto o licenciado quanto o bacharel, o requisito é um curso de mestrado, não necessariamente na Geografia, mas também nas áreas afins. A obrigatoriedade fica por conta de cada edital de concurso ou da política interna das universidades.
Historicamente, o geógrafo vem perdendo colocação no mercado de trabalho para o Engenheiro Ambiental e
geólogo
, devido à visão segmentada do conhecimento que o mercado exigiu nos últimos anos, pois o geógrafo não se compatibiliza com análises segmentadas e sim é capacitado para lidar com a visão de totalidade que envolve as análises das dinâmicas sócio-espaciais, seu principal objeto de estudo.
Apesar de nos últimos anos o próprio modo capitalista de produção ter contribuído para a segmentação do conhecimento, há uma tendência no mercado de trabalho onde é importante ter a capacitação de analisar a totalidade dos fenômenos de maneira interdisciplinar. Dessa forma o Geógrafo acaba sendo um importante profissional cada vez mais designado para coordenar equipes multidisciplinares devido a sua formação abrangente.
Contudo, os Geógrafos vem nesta última década, ganhando considerável espaço no mercado de trabalho no Brasil e no mundo, em função principalmente de novas tecnologias, que estão sendo aliadas para a conversão e produção de trabalhos em meio digital.
Frente ao Mercado de trabalho Atual no Brasil, alguns profissionais compartilham informações em comum, são estes os : Geógrafos, Engenheiros Agrimensores, Engenheiros Cartógrafos, principalmente.
No dia 29 de maio comemora-se o dia do geógrafo.
Ramos da geografia
Geografia física
A geografia física (ou fisiografia) se foca na geografia dentro das Ciências da Terra. Tem como objetivo entender a litosfera, hidrosfera, atmosfera, pedosfera, e os padrões da fauna e flora global (biosfera). A Geografia física pode ser dividida nas seguintes categorias :
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Biogeografia
Climatologia & paleoclimatologia
Geografia litorânea
Geografia & Gestão ambiental
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Geodésia & Topografia
Geomorfologia
Glaciologia
Hidrologia & Hidrografia
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Ecologia de paisagem
Oceanografia
Pedologia
Paleogeografia
Geografia humana
A geografia humana é o ramo da geografia que estuda os padrões e processos que formam a interação humana com os vários ambientes. Ela envolve os aspectos humanos, políticos, culturais, sociais e econômicos. Apesar do foco principal da geografia humana não ser a paisagem física da Terra (ver geografia física), dificilmente é possível discutir a geografia humana sem se referir à paisagem física onde as atividades humanas acontecem, e assim a geografia ambiental emerge como um link entre estes dois ramos da geografia. A geografia humana pode ser dividida em muitas categorias, como por exemplo:
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Geografia cultural
Geografia do desenvolvimento
Geografia econômica
Geografia da saúde
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Geog. histórica & temporal
Geog.política & Geopolítica
Geog. populacional ou Demografia
Geografia da religião
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Geografia social
Geografia do transporte
Geografia turística
Geografia urbana
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Geografia rural
Recenseamento
Com o passar do tempo várias maneiras de se ver o estudo da geografia humana têm aparecido, como :
·         Geografia comportamental
·         Geografia feminista
·         Teoria cultural
·         Geosofia
Geografia ambiental
A geografia ambiental é um ramo da geografia que descreve os aspectos espaciais da interação entre humanos e o mundo natural. Isso requer o entendimento dos aspectos tradicionais da geografia física e humana, assim como os modos que as sociedades conceitualizam o ambiente.
A geografia ambiental emergiu como um ponto de ligação entre a geografia física e humana como resultado do aumento da especialização destes dois campos de estudo. Além disso, como a relação do homem com o ambiente tem mudado em consequência da globalização e mudança tecnológica uma nova aproximação é necessária para entender esta relação dinâmica e mutável. Exemplos de áreas de pesquisa em geografia ambiental incluem administração de emergência, gestão ambiental, sustentabilidade, e ecologia política.
Geomática
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Digital Elevation Model (DEM)

Geomática é o ramo da geografia que surgiu desde a revolução quantitativa da geografia na metade da década de 1950. A geomática envolve o uso de técnicas espaciais tradicionais usadas em cartografia e topografia e suas aplicações nos computadores. Este ramo se tornou mais utilizado com muitas outras disciplinas usando técnicas como SIG e Sensoriamento remoto. A geomática também levou a uma revitalização de alguns departamentos de geografia, especialmente na América do Norte onde o assunto estava em declínio durante a década de 1950.
Geomática encorpora uma vasta área de estudos envolvidos com a análise espacial, como a Cartografia, Sistema de informação geográfica (SIG), Sensoriamento remoto, e Sistema de Posicionamento Global (GPS), Geografia Astronômica, Topografia e Orografia.
Geografia regional
A geografia regional é o ramo da geografia que estuda as regiões da Terra de todos os tamanhos. Ela tem um caráter principalmente descritivo. O principal objetivo é entender ou definir as particularidades de uma determinada região que consiste de elementos naturais e humanos. Também é dada atenção para a regionalização, que cobre as técnicas apropriadas para delimitar o espaço em regiões.
Campos relacionados
·         Planejamento urbano, planejamento regional e planejamento espacial: uso da ciência geografia para ajudar a determinar como desenvolver (ou não desenvolver) uma área para cumprir um critério particular, como segurança, beleza, oportunidades econômicas, a preservação de construções ou paisagem natural, etc. O planejamento de cidades, e áreas rurais pode ser vista como uma aplicação da geografia.
·         Ciência regional: Na década de 1950 o movimento da ciência regional liderado por Walter Isard surgiu para providenciar uma base mais quantitativa e analítica para questões geográficas, em contraste com a tendência descritiva dos programas de geografia tradicional. A ciência regional compreende o corpo de conhecimento no qual a dimensão espacial possui um papel fundamental, como a economia regional, administração de recursos, teoria da localização, planejamento urbano e rural, transporte e comunicação, geografia humana, distribuição da população, ecologia de paisagem, e qualidade ambiental.
·         Ciência planetária: Enquanto a disciplina de geografia é normalmente relacionada com a Terra, o termo pode também ser usado informalmente para descrever o estudo de outros planetas, como os planetas do Sistema Solar e mesmo além. O estudo dos sistemas maiores que a terra é normalmente parte da Astronomia ou Cosmologia. O estudo de outros planetas é chamado de ciência planetária. Termos alternativos como Areologia (estudo de Marte) tem sido propostos, mas não têm sido largamente usados.
Técnicas geográficas
A geografia, em seus estudos para a compreensão do mundo, utiliza-se de alguns instrumentos essenciais para algumas de suas áreas. Produções como os mapas são a base para muitas das análises e observações realizadas pelos diversos campos, e a evolução das técnicas instrumentais acaba influenciando muito a evolução da própria geografia. Assim foi com o surgimento das imagens de sensoriamento remoto e os Sistemas de Informações Geográficas. Cada técnica instrumental acaba então fundando uma área da ciência para si própria.
Cartografia
A cartografia é um ramo da geografia que estuda a representação da superfície da Terra com símbolos abstratos (mapeamento). Apesar de outros campos da geografia dependerem de mapas para a apresentação de suas análises, a fabricação dos mapas é abstrata o suficiente para ser considerada separadamente. A cartografia cresceu de uma coleção de técnicas de representação até se tornar uma verdadeira ciência. A cartografia clássica acabou se juntando a uma abordagem mais moderna da análise geográfica, apoiada pelos Sistemas de Informações Geográficas (SIG).
Cartógrafos precisam aprender psicologia cognitiva e ergonômica para entender como os símbolos conduzem a informações sobre a Terra mais eficazes, e psicologia comportamental para induzir os leitores de seus mapas a atuar de acordo com as informações. Precisam aprender corretamente geodésia e matemática razoavelmente avançada para entender como a forma da Terra distorce mapas, pois estes são projetados em uma superfície plana para a visualização. Através da produção de mapas e cartas a Cartografia manifesta-se como uma linguagem essencial para a produção de imagens geográficas através de conceitos espaciais como a Localização, Densidade, Distribuição, Escala, Distância. Pode ser dito, sem muitas controvérsias, que a cartografia é a semente da qual a geografia nasceu. Muitos geógrafos citam uma ?fantasia de infância? com mapas como um primeiro sinal de que acabariam em suas áreas.
Sistema de Informações Geográficas
Sistemas de Informações Geográficas (SIG) tratam do armazenamento de informações sobre a Terra para visualização e processamento através de um computador, de forma precisamente apropriada à informação que se deseja fornecer. Além de todas as outras subdisciplinas da geografia, especialistas em SIG precisam entender técnicas de computação e sistemas de banco de dados. O SIG revolucionou o campo da cartografia, e praticamente toda a fabricação de mapas de hoje em dia é feita com a ajuda de alguma forma de software SIG. SIG também se refere à ciência do uso de tais softwares e suas técnicas de representação, análise e previsão das relações espaciais.
Sensoriamento remoto
Sensoriamento remoto é a ciência da obtenção de informações sobre as características da Terra através de medições feitas à distância. Dados sensoriados remotamente vêm de várias maneiras como por imagens de satélite, fotografias aéreas e dados obtidos por sensores manuais. Geógrafos utilizam cada vez mais dados obtidos por sensoriamento remoto para conseguir informações sobre a superfície terrestre, o oceano e a atmosfera, pois esta técnica: a) fornece informações objetivas em várias escalas espaciais (de local a global), b) fornece uma visão sinóptica da área de interesse, c) permite o acesso a locais distantes e/ou inacessíveis, d) fornece informações espectrais fora da porção visível do espectro eletromagnético, e e) facilita o estudo de como as características e as áreas mudam através do tempo. Dados de sensoriamento remoto podem ser analisado tanto independentes como juntos de outras camadas digitais de dados (como por exemplo nos SIG).
Métodos geográficos quantitativos
A Geoestatística trata de análise quantitativa, especificamente a aplicação da metodologia estatística à exploração de fenômenos geográficos. Geoestatística é utilizada extensivamente em uma variedade de campos incluindo: hidrologia, geologia, exploração de petróleo, análises climáticas, planejamento urbano, logística e epidemiologia. A base matemática para a geoestatística deriva da análise de clusteres, análise linear discriminante e testes estatísticos não-paramétricos. Aplicações da geoestatística dependem muito dos Sistemas de Informações Geográficas, particularmente da interpolação (estimativa) de pontos não-medidos. Geógrafos têm feito contribuições notáveis ao método das técnicas quantitativas.
Métodos geográficos qualitativos
Métodos geográficos qualitativos, ou técnicas de pesquisa etnográficas são utilizadas pelos geógrafos. Na geografia cultural há uma tradição do emprego de técnicas de pesquisa qualitativa, também utilizada na antropologia e na sociologia. Observações participativas e entrevistas em campo fornecem aos geógrafos humanos dados qualitativos.



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