Ciências Humanas e Sociais
NÃO VOTE! LUTE!
NÃO VOTE! LUTE!
A democracia burguesa é uma farsa, só a luta popular trará vitórias!
Direcionamos este comunicado ao bravo povo brasileiro, trabalhadores do campo e da cidade, que lutam diariamente para sobreviver nesse sistema capitalista moedor de vidas, que aprofunda a super-exploração e a repressão contra a as massas proletárias, jogando em cima dos trabalhadores do mundo inteiro o peso de mais uma crise do capital, buscando, através da intensificação do trabalho, das demissões, das operações de guerra policial contra o povo nas periferias, das terceirizações e retirada de direitos (trabalhistas, sindicais, etc) iniciar um novo processo de acumulação de capital, enchendo ?o bolso? dos grandes capitalistas e dos ultra-monopólios.
- O Estado burguês é um instrumento da classe dominante para a opressão dos trabalhadores!
O fundamental a ser pontuado é que a ?tática eleitoral? subordina o proletariado e suas organizações à política burguesa, jogando-o nas trincheiras do inimigo. O papel histórico desempenhado pelo reformismo do PT/PCdoB foi garantir a transição pacífica do movimento sindical-popular para os interesses do Estado e do capitalismo, seu papel foi de contenção da luta de classes e de colaboração com o governo e a burguesia. Os posicionamentos políticos governistas e pelegos da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da União Neoliberal dos Estudantes (UNE) e a transformação de tais organizações em porta-vozes do governo e da patronal são uma prova disso.
O exemplo da ?traição? do PT é a forma mais desenvolvida e atual de explicar o caminho da conciliação de classe a partir da ?tática eleitoral? de tomada do Estado burguês. Porém, o aspecto da ?traição? do PT, não é um fenômeno senão muito secundário, o que realmente importa para tal análise são as opções políticas reformistas escolhidas pelo PT e o movimento sindical-popular na década de 80, que agora se manifestam em sua total incorporação dentro da estrutura burguesa do Estado e nos ataques neoliberais desferidos pelo Governo Lula/PT, conjuntamente com a burguesia nacional e internacional, contra a classe trabalhadora.
O sistema político Estatista possui em sua estrutura os mecanismos de defesa e desenvolvimento da exploração e da opressão capitalista sobre os trabalhadores, reproduzindo em sua estrutura as tendências gerais de centralização de poder nos partidos mais ricos, monopolização de recursos e propaganda, burocratização, etc. Na verdade o dito sistema democrático brasileiro não é nada mais que uma farsa para a classe trabalhadora e o povo pobre, não servindo em nada aos seus interesses imediatos e históricos enquanto classe. A desigualdade econômica, expressa na exploração cotidiana dos trabalhadores, impede a realização de uma igualdade política verdadeira. As ?modificações políticas? dentro da atual estrutura do sistema capitalista, tal como as propostas da ?direita? (PSDB, PMDB, PV, etc) e da ?esquerda? (PT, PCdoB, PSOL, PSTU, etc) de diminuição de gastos públicos, fechamento do senado, etc. será sempre uma farsa, uma forma de se fazer perpetuar a desigualdade econômica, social e, portanto política, sob o manto retórico da ?mudança?. As ?eleições? na democracia burguesa, acorrentadas pelas forças econômicas do capitalismo e pelo próprio caráter da organização do Estado, produz necessariamente ?Governos? que servirão ao interesses da burguesia e do Imperialismo. Eleições não mudam nada! NÃO VOTE! LUTE!
- Só a organização e a luta classista podem traçar um caminho vitorioso!
Como estudantes-proletários, afirmamos que o único caminho real para a vitória das demandas imediatas e históricas da classe trabalhadora é a organização e a luta sem trégua contra a Burguesia, seu Estado e seus diferentes Governos. Devemos separar as organizações proletárias (Sindicatos, movimentos populares, entidades estudantis, etc.) das organizações da burguesia (Estado, entidades patronais, ONGs, etc.), assim como compreender seus interesses divergentes, pois, só com independência de classe e a luta popular combativa (sem conciliação!) é possível construir uma força capaz de conquistar nossos direitos hoje e um futuro melhor para o nosso povo amanhã.
É importante no atual momento da luta de classes, combater o governismo e o reformismo no movimento de massas brasileiro (denunciando o papel eleitoreiro da CUT, da UNE e da CMS). Paralelamente a isso, devemos traçar como estratégia a construção de um movimento nacional de oposições sindicais, populares e estudantis, com um caráter combativo e anti-governista, que possa reorganizar a luta de nossa classe e construir a greve geral contra as reformas neoliberais!
Por Militante Popular 06/09/2010
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