Chega a altura de grita basta!
Chega a altura de mostrar que ainda há cidadãos autónomos que valorizam a LIBERDADE e que são capazes de se organizar sempre que necessário sem o apoio do estado ou de qualquer partido!
Dia 25 de Abril às 18:00h vamos todos unir a voz na Praça da Figueira, para que até o maior português de sempre a possa ouvir debaixo das terras de Santa Comba Dão!»
Vivemos dias negros do pior que o capitalismo tem para nos oferecer:
- Desemprego
- Precariedade laboral
- Perca de direitos dos trabalhadores
- Extrema direita
Após a derrocada do papão vermelho dos países “comunistas” aquilo que se pensava ser um dado adquirido, o Estado Providência, começou a ceder ao grande capital. Sem o medo do crescimento dos partidos comunistas na Europa Ocidental começa a ofensiva a tudo aquilo que se pensava ser um direito democrático, a saber, direitos à saúde, ao trabalho (e reforma, subsídios) à justiça, educação, entre outros. Derrotado o inimigo vermelho, vê-se bem agora qual a verdadeira faceta da democracia, quem lucra com ela e quem ela dá espaço de manobra para nos amedrontar.
As reformas fiscais ficam-se por uma classe média cada vez mais pobre, enquanto as grandes empresas, sustentáculo deste circo, permanecem intocáveis. O novo código de trabalho, a reforma da função pública, o aumento do custo de vida, o desemprego e a precariedade laboral criam na sociedade um clima de medo e de suspeição. Sócrates, mestre na arte da manipulação mediática é especialista na velha divisa do “dividir para reinar”.
A culpa é atribuída à vez, aos professores, à função pública, à “crise mundial”, aos governos anteriores, etc. Convertem-se direitos em “regalias”, acabam-se as reformas, pretende-se que se trabalhe até aos 65 anos. O emprego estável acabou, a nós espera-nos uma vida de ansiedade sem saber bem qual vai ser o dia de amanhã sempre com o espectro do despedimento. É isto o capitalismo, é isto a democracia.
Explora-se a bom ritmo portugueses e emigrantes que só são bons enquanto estão ilegais visto que não se pretende enquadrar na sociedade essa mão de obra escrava que abunda por aqui.
Legaliza-se um partido nazi que nem 5 mil assinaturas reuniu para se formar, comprando o PRD e transformando-o em PNR. Esse partido nazi é legal e concorre para eleições. Isto enquanto casas okupadas são desalojadas por Portugal inteiro.
A impunidade nazi cresce, os carecas que estavam presos (implicados na morte do africano Alcino Monteiro) já estão cá fora e muito contribuem para o crescimento do PNR e suas estruturas. A polícia, cúmplice ou pura e simplesmente incompetente fica impávida e serena a ver palhaços a exibirem armas (para as quais têm porte de arma legal cedido pela PSP).
As ameaças, as agressões nas ruas de Lisboa e subúrbios, as manifestações nazis e o seu folclore medieval tornam-se habituais. A propaganda fascista é legal e cresce em faculdades, escolas secundárias e outros espaços públicos. Zonas de divertimento nocturno como o bairro alto ou o cais do sodré estão infestadas de nazi-skins. Bares/discotecas como o tocsin ou o Disorder (sobretudo o Disorder, quase só exclusivamente frequentado por esta escumalha), são espaços onde se pode ver saudações nazis, agressões nas imediações, músicas de bandas com conteúdos racistas/xenófobos (inclusive discursos do tio Adolfo).
Somos pela liberdade de expressão a quem a respeite, não a esses merdas, agiotas da miséria alheia, procurando através da sua demagogia primitiva culpar o “preto” ou o emigrante pela situação actual do país.
A culpa é do sistema capitalista, não das pessoas exploradas pelo mesmo. Os nazi-skins não passam de marionetas do capital, tropa de choque de exploradores de sentimentos decorrentes da miséria. São os IURD´S dos putos como a IURD é para as velhas.Terroristas que vivem do tráfico de armas e de droga. Terroristas que não hesitam em aterrorizar e perseguir os seus próprios camaradas que abrem os olhos e querem sair da cena nazi.
No dia 25 de Abril participa na manifestação ANTI-AUTORITÁRIA contra o CAPITALISMO E O FASCISMO às 18:00 na Praça da Figueira.
Contra o sistema que para favorecer sempre os mesmos arrasta os outros à miséria.
Resistência! Apoio mútuo! Acção directa!
Grupos Autónomos Anarquistas