Este ano, mais uma vez, registaram-se mais 3 perdas humanas, a de um concorrente ( o motard australiano Andy Caldecott ) e de dois habitantes locais, uma delas a de uma criança de 10 anos ( Boubacar Diallo) .
Curiosamente os organizadores e a imprensa só falam da morte dos concorrentes, mas quase nunca das mortes de civis locais, sobretudo, das crianças!!! E a verdade é que são os próprios pilotos das máquinas assassinas que confessam não levantarem o pé do acelerador quando atravessam aldeias ou zonas povoadas.
Oficialmente ( segundo os organizadores) o rali já conta com 25 mortes desde que foi criado. Acontece que nessa estatística não se incluem os habitantes locais que já faleceram em consequência desta intolerável intromissão da indústria motorizada em terras africanas. Caso isso acontecesse os números seriam já bem mais redondos…
A realização do rali não só tem causado a morte de pessoas, como representa bem a arrogância europeia e a civilização do desperdício.
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