Dia internacional de acção contra a comercialização da Educação ( 5 de Novembro): por uma educação pública, gratuita, livre e emancipadora
Let's get organized and unite in our struggle for Free and Emancipating public Education.
O apelo para a realização de um dia internacional de acção contra a comercialização da educação é dirigido a todas organizações e grupos de professores e de estudantes e visa congregar esforços e energias na luta pela educação pública, gratuita, livre e emancipadora.
O próximo dia 5 de Novembro, dia internacional contra a comercialização da educação, serve o propósito maior de promover uma consciência reflexiva sobre esta luta a nível mundial.
Estudantes activistas de diversos países que lutam contra as taxas e as propinas insuportavelmente cada vez mais caras, assim como a crescente influência do mundoempresarial e das multinacionais sobre o ensino e a educação, procurando dessa maneira obter benefícios, senão mesmo a pura e simples privatização das escolas, tomaram a iniciativa de fazer um apelo internacional para a realização de uma jornada a favor da educação pública, gratuita e emancipatória.
O apelo foi lançado pelo The International Students Movement for Free and Emancipating Education e destina-se a lutar contra a comercialização da educação e das escolas
Neste preciso momento estudantes de vários países estão a lutar contra mercantilização da educação e a privatização das escolas e das universidades. Itália, França, Espanha, Alemanha, Inglaterra, mas também no Chile, no Canadá, na Nova Zelândia, etc.
Na Europa o chamado «processo de Bolonha» serviu para vários governos começarem a atacar a educação como um direito e um bem público, de livre acesso para todos.
Estão previstos pelo menos as seguintes acções e iniciativas em vários países:
* Local news reporter will cover protest (walk-out of classes) at the University of Kentucky (U.S.A.) * SDS (Students for a Democratic Society; U.S. of A.) will launch a national week of education and outreach on Nov.5th (http://illvox.org/2008/10/02/sds-national-week-of-education ) * A huge demonstration (aiming for 10,000 participants) is planned in Ontario (Canada); other provinces are organizing demonstrations as well + collecting signatures for a petition (70,000 after 6 weeks). * Various groups across Germany (at least 5 cities so far) are preparing acts of protest; for example a flashmob in Mainz * Various faculties at the Buenos Aires University (Argentina) are preparing protests --- a general assembly is being organized for Nov.3rd * Demonstrations are planned in various cities across Turkey and Croatia * Newcastle University Students' Association (NUSA) and Student Rep Council of the University of Sydney (both in Australia) will organize some protests on a smaller scale * Activists will rally in Skopje (Macedonia) to protest.
Mas outras acções vão realizar-se em vários países: * Spain * Liberia * England * France * Philippines * Israel (maybe) * Columbia * Chile
Organizações que já deram o seu apoio ao Dia internacional contra a comercialização do ensino:
Canadian Federation of Students - Ontario (CFS); [Canada] Canadian Federation of Students - Manitoba (CFS); [Canada] Regenbogen/ Alternative Linke (Hamburg); [Germany] AStA der TU Darmstadt - students representative body (Darmstadt); [Germany] AStA der Philipps Universität Marburg - students representative body (Marburg); [Germany] AStA der Universität Mainz - students representative body (Mainz); [Germany] Arbeitskreis kritischer Studierender (Kiel); [Germany] SDS's Student Power for Accessible Education Campaign; [U.S.A.] Youth for Community Academic and Development Services (YoCADS); [Liberia] Reclaim the Uni; [Manchester, United Kingdom] Campaign for commercial free Education; [Ireland] New Democratic Youth (Yeni Demokratik Gençlik - YDG); [Turkey], New Democratic Youth; [France] & New Democratic Youth Europe (Yeni Demokratik Gençlik - YDG Avrupa) attac France ; [France] Bologna Section ffzg (Zagreb); [Croatia] Filozofski fakultet Sindikat Učenika i Studenata (Zagreb); [Croatia] Newcastle University Students' Association (NUSA); [Australia] National Union of Students in the Philippines (NUSP); [Philippines] Universidad Catõlica del Maule (UCM); [Chile] Movement for Social Justice - Lenka; [Macedonia] Socialist Student Union - Kentucky University; [U.S.A.]
Consultar para obter mais info: aqui
Na Europa o chamado «processo de Bolonha» serviu para vários governos começarem a atacar a educação enquanto direito e bem público, de livre acesso para todos. Na sua sequência os sistemas de educação, muito especialmente, do ensino superior estão a ser invadidos por uma lógica e por interesses empresariais espúrios. Aparentemente o dito processo de Bolonha visa melhorar o reconhecimento internacional da carreiras e dos títulos universitários, e incrementar a mobilidade dos estudantes, mas a verdade é que sob essa aparência o que realmente está a contecer é o fomento da concorrência entre as varias escolas de ensino superior, o que se vai reflectir consequentemente na selecção e hierarquização das escolas, instituições, professores e diplomas.
A comercialização da educação converte as universidades em empresas e os estudantes em meros consumidores ( esqueçam a democracia e a participação nos órgãos de gestão). Outra consequência perversa é a divisão e hierarquização das escolas, umas para as élites, e outra para simples fins ocupacionais da futura mão-de-obra desqualificada.
A educação é um assunto demasiado importante para ficar à mercê das chamadas forças de mercado e dos agentes económicos e interesses privados. A educação é um direito de todos.
Lutamos também por uma educação emancipadora, por um ensino-aprendizagem que promova o espírito crítico dos cidadãos, o que obviamente não é, de todo, do interesse dos poderes instalados que, preferem antes, fomentar um pseudo-ensino<7aprendizagem>
Não aceitamos que os sistemas educativos tenham por finalidade produzir «capital humano», que as escolas funcionam numa lógica empresarial, e que os seus alunos e professores mais não sejam que «recursos» oraganizacionais.
Somos, sim, seres humanos e cidadãos e, por isso, rejeitamos totalmente a privatização e a comercialização da educação. Reivindicamos a educação como direito inalienável numa sociedade democrática, ao alcance de todos. Educação e formação ao longo da vida deve prevalecer face às tentativas de a converter em simples profissionalização dos seus principais interessados.
Recursos de coordenação da nossa luta
No Facebook.com há um grupo com cerca de 2.600 membros que se inscreveram sob o lema “International Students Movement for Free and Emancipating Education” :
Há também uma lista de discussão, onde os estudantes dos diversos países podem divulgar as suas lutas e partilhar informações: https://lists.riseup.net/www/info/international_students_movement
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