Comunicado de Imprensa: 150 activistas internacionais privados do seu direito democrático de se manifestarem contra a cimeira da NATO em Lisboa
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Comunicado de Imprensa: 150 activistas internacionais privados do seu direito democrático de se manifestarem contra a cimeira da NATO em Lisboa


Mais de 150 activistas internacionais anti-nato privados do seu direito democrático de se manifestarem contra a cimeira da NATO em Lisboa

A coligação de activistas não violentos sediados em Lisboa denuncia o bloqueio de mais de 150 activistas na fronteira portuguesa durante os últimos dias.

De acordo com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras Português, mais de 168 activistas estrangeiros vindos de França, Suécia, Finlândia e Espanha estão neste momento impedidos de entrar em território português. Fazem todos parte de movimentos não violentos como o Union of Conscientious Objectors (Finlândia), Non au M51 (França), CIRCA - Clown Army (França), Alternativa Antimilitarista - MOC (Espanha).

Os activistas pretendiam participar em diversos eventos organizados durante os dois dias da cimeira da NATO em Lisboa, nomeadamente em manifestações, acções directas não violentas de desobediência civil, e na contra-cimeira.

A coligação condena veementemente a suspensão do acordo de Schengen, que impede activistas pacíficos de se movimentarem livremente pela Europa.

Benoit Calvi, do grupo belga Bombspotting, afirma: “Isto tem como objectivo impedir as pessoas de fazerem uso do seu direito de liberdade de expressão e, em conjunto, expressarem a sua oposição à política assassina da NATO”.

“A liberdade de reunião é um direito básico e fundamental a todos os países democráticos”, acrescenta Carlos Perez, da organização Espanhola Alternativa Anti Militarista – MOC: “É útil lembrar que a NATO defende que a instauração da democracia é a principal razão da sua presença no Afeganistão. A recusa de entrada a activistas pacíficos no país que recebe a cimeira da NATO mostra, uma vez mais, a verdadeira face da Aliança Atlântica: alcançar a sua política de guerra, impedindo o debate público. Na verdade, o contrário da democracia”.

A determinação em denunciar as políticas da NATO permanece imutável para os activistas bloqueados. Tão pouco diminuirá a determinação dos activistas que conseguiram atravessar a fronteira em impedir a preparação dos planos de guerra da NATO nos próximos dias.



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