4ª manifestação ciclonudista mundial (9 de Junho) e Festival de cinema sobre bicicletas (Nova Iorque)
Ciências Humanas e Sociais

4ª manifestação ciclonudista mundial (9 de Junho) e Festival de cinema sobre bicicletas (Nova Iorque)



Seguindo o apelo da Coordenadora dos colectivos ciclonudistas de Aragón dezenas de manifestações ciclonudistas foram realizada hoje ( 9 de Junho) um pouco por todo o mundo. A iniciativa visava denunciar a invasão do todo-poderoso automóvel no espaço público que se tornou por isso mesmo perigoso, agressivo e altamente poluído, ao mesmo tempo que se reivindicava um renovado espaço público, mais convivial, acolhedor e propiciador de encontros, aberto às pessoas e não às máquinas motorizadas.

Para além da bicicleta, que é um meio de transporte que responde a estas aspirações, sendo ainda um símbolo da transformação social mais igualitária e pacífica, pretende-se que os participantes se apresentem nus como forma de mostrar que somos seres vivos, e não máquinas nem robots, e que devemos manter uma relação estreita com o meio ambiente, que não deixa de ser também ele um organismo vivo.

Indecente é mesmo a gasolina e a poluição

No ano passado, durante a 3ª convocatória mundial, cinquenta cidades de todo o mundo participaram na iniciativa. Este ano a adesão ainda foi maior.


Nus frente ao tráfego automóvel!


Justiça nas ruas, isso é o que exigimos com uma forte e séria convicção, mas com simpatia. Os carros impõem-nos a sua lei: velocidade, prepotência, fumo e violência. Por isso ao locomovermos de bicicleta em cada dia pela cidade convertemos a nossa mobilidade num acto de desobediência quotidiana. Além disso, manifestando-nos de bicicleta (nus) convertemos a desobediência num protesto exemplar.
Desse modo denunciamos o faço das nossas ruas terem sido sequestradas pelos carros privados que colapsam as cidades, desgenerando-as em lugares hostis e perigosos. O carro mata e a sua impunidade deve ser motivo de escândalo e terror. Demasiados interesses das bélicas multinacionais do petróleo e do automóvel estão em jogo quando questionamos esses pontos.
Propomos um modelo de cidade onde as pessoas recuperem os seus espaços, onde se reduzam as necessidades de movimentação e se aposte pelo pedestre (em que todos somos) e pelos meios de transporte menos poluentes e mais eficientes.
Porquê a bicicleta? A bicicleta é um meio de transporte solvente, saudável, ecológico e divertido. É um ícone, um símbolo de liberdade e um instrumento prático de transformação social. Não paga tributos, não gasta petróleo, não colabora com o desenvolvimento destrutivo nem com a guerra global.
Por que nus? Porque sentimos nus diante do tráfego pela falta de respeito dos motoristas e desespero dos gobernantes. Com a nudez fazemos visível a fragilidade de nossas "carrocerías" (nosso próprio corpo).Além disso, mostramos o nosso corpo com naturalidade, rompendo o pudor, desmontando tabús a respeito a nosso fisico imposto pela moda e avareza da indústria transnacional textil.Em suma, enfrentamos o tráfego urbano com o corpo nu sobre a bicicleta como a melhor forma de defender nossa dignidade e viver a nossa luta como seres vivos.6 foi secundado por dezenas de cidades en todo planeta

Menos petróleo = mais vida


Consultar:
http://www.worldnakedbikeride.org/

http://www.ciclonudista.net/

http://www.bicicritica.es/

http://www.cyclonudiste.fr/

Liberta a tua mente e o teu corpo
Adere à irreverência e não peça licença por isso



Reportagem do dia de hoje em Londres:



Documentário sobre a origem e a história desta manifestação ciclonudista:
The WORLD NAKED BIKE RIDE Documentary
Parte 1 , parte 2, parte 3, parte 4





7° Festival de cinema sobre bicicletas em Nova Iorque
http://bicyclefilmfestival.com/

O Bicycle Film Festival celebra a bicicleta em diversas cidades do mundo. Todo tipo de bicicleta e todo tipo de ciclista, de critical mass, BMX, mountain bike, até pólo sobre bicicletas. O importante é pedalar e divertir-se.
Esta celebração da bicicleta acontece através das formas de expressão mais bonitas do Homem: música, artes plásticas, esporte, festas e, claro, muito filme. O lema é algo como “ o transporte sobre duas rodas é viável”.
Esta informação foi obtida em:
http://panoptico.wordpress.com/


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Bicicleta é cada vez mais um veículo popular para o quotidiano e o turismo na Alemanha
(Texto retirado da Deutsche Welle)

Dois de cada dez habitantes da cidade alemã de Bona utilizam a bicicleta como principal meio de transporte. Essa realidade não é exclusiva da cidade, pois a bicicleta é hoje a principal forma de locomoção de 9% dos alemães.

No país do Porsche, BMW e Mercedes, um outro meio de transporte partilha o espaço com os carros nas ruas alemãs: a bicicleta, que é um meio de transporte ecológico e económico. Em Bona, o representante da associação de ciclistas (ADFC), Johannes Frêche, estima que 20% dos habitantes da cidade utilizam a bicicleta como principal meio de transporte. Ou seja, dois de cada dez moradores da antiga capital alemã pedalam até o trabalho, vão à escola de bicicleta e se locomovem sobre duas rodas para fazer pequenas compras no supermercado.

Mas esse cenário não é exclusivo de Bona. A bicicleta corresponde a 9% dos veículos no trânsito no país e estima-se que em todo o território alemão circulem mais de 78 milhões de bicicletas – uma vez e meia a quantidade de carros do país.
Aliás , em toda a Alemanha, a a paisagem urbana está mudando com a cada vez maior frequência de consrução dos parques de estacionamentos para as bicicletas que já fazem parte do cenário do país

Mas não basta pegar a bicicleta e sair pedalando. O ciclista que não quiser ser multado tem que possuir certos acessórios básicos: buzina, farol dianteiro e traseiro sequiser andar à noite, além de reflectores nas rodas para prevenir os motoristas da presença do ciclista.

Além disso, quem estiver sobre duas rodas deve respeitar regras de trânsito semelhantes às impostas aos motoristas de carro. Como há poucas ciclovias nos moldes de outras cidades, como Colónia, geralmente as bicicletas dividem as ruas de Bona com os carros. Apenas as crianças podem pedalar nas calçadas. O que há em várias ruas é uma área preferencial ou exclusiva para o uso de bicicletas.


Mas a bicicleta não é usada apenas dentro das cidades. O gabinete de Turismo de Bona oferece mapas para turistas que optarem por conhecer a região pedalando. Numa das livrarias da cidade, pode-se encontrar cerca de 70 guias diferentes para viajar pelos quatro cantos do mundo sobre duas rodas. A bicicleta está inserida na realidade alemã como meio de transporte do dia-a-dia e meio alternativo de fazer turismo





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